Nam June Paik (músico, escultor e artista performático coreano) começou a produzir videoarte musical em 1965, usando um dos primeiros gravadores de vídeo portáteis da Sony. Ele e Andy Warhol estavam entre os primeiros artistas a mostrar vídeos experimentais no início dos anos 1960. Warhol fez principalmente eventos gravados de arte performática, enquanto Paik começou a usar a tela da TV como tela e a câmera de vídeo como pincel. A videoarte tornou-se um novo e excitante meio de expressão e linguagem experimental da arte contemporânea; transitando entre as artes visuais e a arte digital e dialogando com o cinema, com a dramaturgia, escultura, música e outras formas de expressão artística.
Paik foi, sem dúvida, um revolucionário, enquanto todos discutiam como a tecnologia iria influir em nossas vidas, ele criava obras de arte com ela.
Na época, a videoarte era radicalmente nova, razão pela qual alguns artistas achavam que era o formato ideal para expandir os limites da sociedade. Hoje, a videoarte é um meio estabelecido de criação artística que se expressa de várias formas: de gravações de arte performática a esculturas e instalações que incorporam periféricos de computador, projetores e TVs de tela plana, a trabalhos criados apenas para distribuições digitais.
Novas gerações de artistas usam o vídeo, como meio, por suas propriedades intrínsecas e versáteis, como a abstração, colagem, escultura ou pintura nas imagens em movimento.
Uma instalação de videoarte contemporânea pode vir como uma série de cenas emendadas e desfocadas compostas como uma imagem visual única, ou pode assumir a forma de uma gravação de performance que significa uma reflexão sobre a percepção de objetos, espaço, movimento ou arquitetura circundante.
Os artistas de vídeo contemporâneos também são capazes de manipular e editar sequências de filmes graças aos recentes avanços na tecnologia de vídeo e computador digital. Esses avanços atraíram mais artistas para o gênero, abrindo uma ampla gama de oportunidades criativas.