Foto: Cinthia Bueno/MIS
@cinthiabuenofoto
Arte e cultura envolvem nossa humanidade, ajudam a criar o caráter e o clima da cidade em que vivemos; são fontes de empatia e conexão. Poesia, música, imagens e histórias falam de nossos valores mais profundos, fortalecem a identidade da comunidade e apoiam o pensamento crítico e a solução de problemas.
Arte e cultura contribuem para o dinamismo de nossos bairros, de nossas cidades, de nosso país; tornando-os cheios de caráter, vitalidade, abertos ao outro e à diversidade. Refletem e envolvem as mudanças demográficas da cidade e são fundamentais instrumentos de promoção da igualdade cultural, racial e de gênero: o que a cidade foi, o que é agora e o que está se tornando.
Programas culturais e artísticos públicos, baseados na comunidade, criam um diálogo cívico em uma época de debates polarizados e reuniões públicas restritas. Incorporando as prioridades do bairro e diversas práticas culturais, aumentam o acesso ao espaço público e reduzem as barreiras da cidade que limitam seu uso. Arte e cultura animam ruas, edifícios, jardins, praças e parques para:
• Reforçar a identidade da comunidade, fortalecendo os bairros.
• Construir uma comunidade e oferecer empregos para jovens.
• Afirmar a propriedade coletiva da rua.
• Comemorar as tradições culturais.
• Expor a liberdade de expressão.
• Recuperar o espaço público.
• Reenquadrar a história e identificar narrativas ausentes.
A arte pública escancara a realidade local à vizinhança e seu entorno e, certamente, expõe as desigualdades sistêmicas e as reivindicações concorrentes por identidade e narrativa de bairro. Uma agenda de artes e cultura progressistas envolveria essas tensões para criar mudanças positivas.
A arte e a cultura, fortalecidas por uma prática cultural progressista, podem nos ajudar a imaginar uma cidade onde podemos viver vidas significativas em comunidades prósperas; elas podem nos ajudar a construir os relacionamentos de que precisamos para nos levar mais longe em nossos objetivos coletivos.